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terça-feira, 22 de outubro de 2013

A sala de aula como campo de batalha


Chegaremos um dia ao ponto do Professor ter que usar capacete, viseira, colete balístico e aprender táticas de guerra para entrar numa sala de aula.

A violência deixou de ser protagonista somente nas ruas, becos, vielas e morros e passou a ser atriz principal de escolas espalhadas por todo o Brasil.
Professores, alunos, diretores e funcionários têm sido vítimas de um cotidiano que cada vez mais estampa as capas dos jornais e que dão ibope a programas jornalísticos de massa.
O âmbito escolar tem se tornado um verdadeiro campo de batalha, onde a força impera sobre o conhecimento e a resistência ao prazer de aprender.

A violência, a indiferença aos estudos e a falta de camaradagem dentro da escola deve ser vista pelos pais e educadores como consequências e não como razões. Procurar entender o perfil de cada aluno, em qual contexto social  ele está inserido, quais são os valores que são trazidos à escola e, acima de tudo, a sensibilidade por parte do educador serão as principais ferramentas que o ajudarão a construir uma nova realidade escolar.

Entender alunos problemáticos como vândalos, marginais e crianças que são incapazes de compreender que nada consegue à violência só fará com que se perpetue o ciclo cancerígeno vivido hoje.
É necessário que cada educador faça uma autoanálise e faça a si mesmo perguntas como:

 - Como estou educando os meus alunos?
 - Estou formando mentes críticas, sadias e equilibradas, ou apenas vomitando conteúdos acadêmicos e querendo que eles os decorem?
 - Como meus alunos enxergam a mim e a escola?
 - Como posso mudar e tornar a escola um lugar prazeroso e um antro de conhecimento, experiências e possibilidades?

O educador tem por obrigação entender que a revolução na educação brasileira começa revolucionando cada um a si mesmo. Deve ser sensível  e buscar uma forma de trabalhar essas problemáticas e transformá-las em força motriz para que esses marginalizados pela sociedade tornem-se adultos sadios, emocionalmente equilibrados e capazes de entender que possuem intelecto e que os punhos não são fortes que a diplomacia para se conquistar qualquer objetivo que se tenha.






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