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sexta-feira, 28 de março de 2014

A cobra vai fumar!

"A cobra fumando". Desenho de Walt Disney
Medalha FEB
Você conhece a expressão “A cobra vai fumar”? Tal frase nasceu  de um ditado que era comum no Brasil em 1939, com o início da 2ª Guerra Mundial. O ditado era: “É mais fácil uma cobra fumar cachimbo que o Brasil entrar na guerra”.
Poucas pessoas sabem que o Brasil teve participação e fundamental importância para a vitória dos Aliados na 2ª Guerra Mundial. 

No final da Década de 30, o mundo assistia a épica batalha entre os Países do Eixo (Alemanha, Japão e Itália) e Aliados (Império Britânico, EUA e União Soviética). O Brasil se mostrava um tanto quanto neutro, porém, com uma leve inclinação à simpatia nazista.  
Jornal da época sobre bombardeios
Em janeiro de 1942, o Brasil começou a sofrer os impactos da guerra. Navios da marinha mercante começaram a serem torpedeados por submarinos do Eixo. Há quem diga que os ataques foram idealizados pelo próprio Füher, tendo como estratégia o não suprimento das forças aliadas, uma vez que, mesmo com a simpatia de Vargas pelo nazismo, o Brasil fornecia suprimentos para os EUA. Assim como há quem diga que os ataques foi uma estratégia americana para instigar o presidente Vargas a aliar-se efetivamente à bandeira americana na guerra.
Foram 35 navios mercantes brasileiros que sofreram bombardeio, 33 vindo a afundar, num período de 3 anos.
Embarque da FEB à Itália

Em 2 de julho de 1944, o Presidente Getúlio Vargas responde aos ataques mandando o primeiro escalão de militares brasileiros para combater na 2ª Guerra ao lado dos aliados.
Ao todo, foram enviados à Itália 25.334 homens das três Forças. 





                                                          A Batalha de Monte Castello

                                                     A batalha que marca  fim da 2ª Guerra Mundial.
 
Tomada de Monte Castello. 
No dia 24 de novembro de 1944 a FEB chega em Monte Castello, região situada a sudoeste de Bolonha.
Foram três meses de intensas batalhas contra o inimigo alemão para no dia 21 de fevereiro de 1945 as forças alemãs se renderem e a FEB ser vitoriosa no que é conhecida hoje como “A tomada de Monte Castello”.

Rendição alemã à FEB
Existem na Itália monumentos em memoria dos soldados brasileiros mortos durante a guerra. Para conhecê-los, visite a página oficial do Exército Brasileiro.

domingo, 23 de março de 2014

Vacinação contra HPV e a deficiente educação sexual de nossos jovens.

Vacina contra HPV para meninas de 11 a 13 anos
3 doses: a 2ª 6 meses a pós a primeira e a 3ª após cinco anos

 O vírus do papiloma humano (HPV) pode causar verrugas nas regiões da boca, ânus e genitais, podendo essas vir a se tornar um tumor maligno. Estima-se que 250 mil mulheres morrem todos os anos em países da  America Latina, África e Ásia em decorrência do câncer de colo do útero causado pelo HPV.
 Com os índices de casos aumentando em todo o Brasil, o Ministério da Saúde iniciou no último dia 10, a campanha de vacinação gratuita contra o HPV, voltada para meninas de 11 a 13. Pesquisas não oficiais apontam que foram vacinada até agora mais de 185 mil meninas só no estado de São Paulo.

 O Jornalista Luiz Carlos Prates, em seu comentário do dia 10/03, no Jornal do SBT de Santa Catarina, alerta-nos para a deficiência moral de nossos jovens, causada por uma educação ineficiente tanto por parte dos pais, quanto da escola. Falar de sexo, em pleno século XXI ainda é tabu para a grande maioria das famílias brasileiras. Resultado: temos cada vez mais cedo crianças iniciando atividade sexual e muitas vezes contraindo DST e meninas de 11 ou 12 anos engravidando. Pais e educadores precisam entender o quão urgente é a necessidade de educar os jovens para uma vida sexual ética e saudável. A vacinação em 2015 prevê que meninas de nove anos sejam vacinadas. Vacinaremos meninas de nove anos contra uma doença sexualmente transmissível! Isso significa que até 2015, meninas irão iniciar suas atividades sexuais mais cedo.
Educar sexualmente também é transmitir moral e ética.
 Devemos admitir que estamos falhando na educação de nossas crianças e começar a mudar o enredo dessa história. A vacinação contra o HPV em meninas tão novas reflete a má educação moral e cívica que estamos dando para nossas meninas.  Em tempos de sexualidade aflorada na TV não podemos fecha os olhos para o grande mal que estamos causando nessa geração por não mostrarmos os caminhos que devem ser tomados.Não é vacinando crianças contra DST que resolveremos o problema de uma má educação sexual. Essa doença de cunho moral só pode ser erradicada dentro de casa e nos bancos das escolas, a partir do momento que pais e educadores se conscientizarem de sua necessidade. Enquanto isso não acontece, veremos nossas meninas com o mínimo de roupa possível, dançando de forma lasciva ao som de insultos e imoralidades à mulher e achando que isso é cultural.