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domingo, 23 de março de 2014

Vacinação contra HPV e a deficiente educação sexual de nossos jovens.

Vacina contra HPV para meninas de 11 a 13 anos
3 doses: a 2ª 6 meses a pós a primeira e a 3ª após cinco anos

 O vírus do papiloma humano (HPV) pode causar verrugas nas regiões da boca, ânus e genitais, podendo essas vir a se tornar um tumor maligno. Estima-se que 250 mil mulheres morrem todos os anos em países da  America Latina, África e Ásia em decorrência do câncer de colo do útero causado pelo HPV.
 Com os índices de casos aumentando em todo o Brasil, o Ministério da Saúde iniciou no último dia 10, a campanha de vacinação gratuita contra o HPV, voltada para meninas de 11 a 13. Pesquisas não oficiais apontam que foram vacinada até agora mais de 185 mil meninas só no estado de São Paulo.

 O Jornalista Luiz Carlos Prates, em seu comentário do dia 10/03, no Jornal do SBT de Santa Catarina, alerta-nos para a deficiência moral de nossos jovens, causada por uma educação ineficiente tanto por parte dos pais, quanto da escola. Falar de sexo, em pleno século XXI ainda é tabu para a grande maioria das famílias brasileiras. Resultado: temos cada vez mais cedo crianças iniciando atividade sexual e muitas vezes contraindo DST e meninas de 11 ou 12 anos engravidando. Pais e educadores precisam entender o quão urgente é a necessidade de educar os jovens para uma vida sexual ética e saudável. A vacinação em 2015 prevê que meninas de nove anos sejam vacinadas. Vacinaremos meninas de nove anos contra uma doença sexualmente transmissível! Isso significa que até 2015, meninas irão iniciar suas atividades sexuais mais cedo.
Educar sexualmente também é transmitir moral e ética.
 Devemos admitir que estamos falhando na educação de nossas crianças e começar a mudar o enredo dessa história. A vacinação contra o HPV em meninas tão novas reflete a má educação moral e cívica que estamos dando para nossas meninas.  Em tempos de sexualidade aflorada na TV não podemos fecha os olhos para o grande mal que estamos causando nessa geração por não mostrarmos os caminhos que devem ser tomados.Não é vacinando crianças contra DST que resolveremos o problema de uma má educação sexual. Essa doença de cunho moral só pode ser erradicada dentro de casa e nos bancos das escolas, a partir do momento que pais e educadores se conscientizarem de sua necessidade. Enquanto isso não acontece, veremos nossas meninas com o mínimo de roupa possível, dançando de forma lasciva ao som de insultos e imoralidades à mulher e achando que isso é cultural.





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